QUAL A IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA DIRECTIVA NUMA EQUIPA?

Num Clube de dimensão Nacional / Internacional a sua importância equivale á sua história e ao compromisso que o seu Museu pompeia e exibe. Depois os seus sócios e massa adepta exigem o desiderato do seu ADN de conquistas. A sua componente tem que ser pragmática e sustentada numa estrutura profissional. A sua intervenção junto da Equipa é de uma formalidade proporcional ao que dela pretendem. Honrar compromissos, debelar problemas, preservar a concentração nos objectivos sem haver dispersão do foco principal. Em suma proporcionar todas as valências para que cada etapa vivida e ultrapassada dê como resultado da soma total o facto da primazia.
Nos Clubes de cariz regional a sua postura é filtrada pela predilecção da rivalidade territorial e domínio desse espaço. A norte do nosso país cultiva-se imenso essa conduta e que salvo algumas hipérboles de intolerância, muito tem quebrado a tríade – apoiante - que domina a nossa primeira Liga. Emerge uma massa adepta mais fiel ao Clube da sua cidade… sem repartir essa militância com os persistentes e repetidos ganhadores. Edificam condições e infraestruturas mais acolhedoras e agradáveis e recrutam agentes desportivos com imensa bagagem de vivencias e conhecimento. Acredito que nos próximos anos surja um desses Clubes a bater o pé e a conversar com os crónicos do costume sobre o titulo de uma forma intermitente.
Nos outros Clubes. Na esmagadora maioria deles os seus directores tentam copiar o que os outros fazem duma forma descontextualizada e sem sustentabilidade. O objectivo é ser o mais comilão de pontos para se empoleirar na tabela classificativa o mais alto possível. Descoram a formação baseada na oportunidade para todos e investem duma forma estapafúrdia dinheiros provindos das mensalidades, donativos e patrocínios da formação na equipa sénior. 
Nesta panóplia activa de obrigações, intenções e realizações A IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA DIRECTIVA NUMA EQUIPA é fundamental para o desenvolvimento sustentado de um Clube. Se partirmos da ideia que o segundo classificado é o primeiro dos últimos não podemos exigir de nós próprios ultrapassar essa barreira sem ter alicerces bem enraizados e os fundamentos da construção da nossa casa bem delineada. Depois temos que cultivar a mentalidade que só um ganha e podemos ter outros ganhos que não a quantidade pontual. Urge cultivar o fragmento qualitativo do nosso trabalho nos parâmetros de realização da comunidade aonde estamos inseridos. Na interpretação do desenvolvimento pessoal do individuo / atleta nas componentes cívicas e desportivas baseada na meritocracia. Na complementaridade da partilha com outros agentes desportivos baseada no respeito mutuo e no vivenciar competências. Sabermos que quanto mais houver conhecimento na tradução da sua realização mais grau de exigência existirá na tolerância dos resultados e crescimento do ADN de cada Clube.
Um elenco directivo tem que delinear uma estratégia. Saber os seu prepósitos e intenções. Objectivos e conclusões. E numa identidade comum deve escolher o seu treinador.
E nesta base de rotinas alguns Clubes são o espelho dos seus directores.  


Jorge Gonçalves

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