QUAL A IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA DIRECTIVA NUMA EQUIPA?
Num Clube de dimensão Nacional /
Internacional a sua importância equivale á sua história e ao compromisso que o
seu Museu pompeia e exibe. Depois os seus sócios e massa adepta exigem o
desiderato do seu ADN de
conquistas. A sua componente tem que ser pragmática e sustentada numa estrutura
profissional. A sua intervenção junto da Equipa é de uma formalidade
proporcional ao que dela pretendem. Honrar compromissos, debelar problemas,
preservar a concentração nos objectivos sem haver dispersão do foco principal.
Em suma proporcionar todas as valências para que cada etapa vivida e
ultrapassada dê como resultado da soma total o facto da primazia.
Jorge Gonçalves
Nos Clubes de cariz regional a
sua postura é filtrada pela predilecção da rivalidade territorial e domínio
desse espaço. A norte do nosso país cultiva-se imenso essa conduta e que salvo
algumas hipérboles de intolerância, muito tem quebrado a tríade – apoiante -
que domina a nossa primeira Liga. Emerge uma massa adepta mais fiel ao Clube da
sua cidade… sem repartir essa militância com os persistentes e repetidos
ganhadores. Edificam condições e infraestruturas mais acolhedoras e agradáveis
e recrutam agentes desportivos com imensa bagagem de vivencias e conhecimento.
Acredito que nos próximos anos surja um desses Clubes a bater o pé e a
conversar com os crónicos do costume sobre o titulo de uma forma intermitente.
Nos outros Clubes. Na esmagadora
maioria deles os seus directores tentam copiar o que os outros fazem duma forma
descontextualizada e sem sustentabilidade. O objectivo é ser o mais comilão de
pontos para se empoleirar na tabela classificativa o mais alto possível.
Descoram a formação baseada na oportunidade para todos e investem duma forma
estapafúrdia dinheiros provindos das mensalidades, donativos e patrocínios da
formação na equipa sénior.
Nesta panóplia activa de
obrigações, intenções e realizações A IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA DIRECTIVA NUMA EQUIPA é fundamental
para o desenvolvimento sustentado de um Clube. Se partirmos da ideia que o
segundo classificado é o primeiro dos últimos não podemos exigir de nós
próprios ultrapassar essa barreira sem ter alicerces bem enraizados e os
fundamentos da construção da nossa casa bem delineada. Depois temos que
cultivar a mentalidade que só um ganha e podemos ter outros ganhos que não a
quantidade pontual. Urge cultivar o fragmento qualitativo do nosso trabalho nos
parâmetros de realização da comunidade aonde estamos inseridos. Na
interpretação do desenvolvimento pessoal do individuo / atleta nas componentes
cívicas e desportivas baseada na meritocracia. Na complementaridade da partilha
com outros agentes desportivos baseada no respeito mutuo e no vivenciar
competências. Sabermos que quanto mais houver conhecimento na tradução da sua
realização mais grau de exigência existirá na tolerância dos resultados e
crescimento do ADN de cada Clube.
Um elenco directivo tem que
delinear uma estratégia. Saber os seu prepósitos e intenções. Objectivos e
conclusões. E numa identidade comum deve escolher o seu treinador.
E nesta base de rotinas alguns
Clubes são o espelho dos seus directores.
Jorge Gonçalves
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